segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Inteligência Emocional

Comecemos assim

"Na década de 30, o psicometrista Robert Thorndike, mencionou a possibilidade de que as pessoas pudessem ter "inteligência social" - uma habilidade de perceber estados internos, motivações e comportamentos de si próprio e dos outros e de agir de acordo com essa percepção."

É algo estranho, até pouco tempo ouviamos falar em Q.I., ou quoeficiente de inteligência. Estranho isso, até mesmo porque nunca foi provado que o Q.I. de uma pessoa possa ser medido. Mas mesmo sem poder ser medido, com certeza ja ouvimos falar em algum momento de nossas simplórias vidas que Einstein (o grandioso gênio por tras da física, e de repente da química) teve o Q.I. de 999, mesmo tendo repetido 3 vezes a quinta série.
Então, como é possível alguém com quoeficiente de inteligência tão alto ter repetido 3 vezes a quinta série?
Possível resposta? Ele era louco. Sim!... Louco, todo gênio é louco.
Uma resposta fácil, talvez aceitável, mas que não explica muita coisa. Puxando para o lado do Q.E. (Quoeficiente Emocional). Será se de repente Einstein não tinha capacidade para lidar com pessoas? Logo tinha muita dificuldade em fazer trabalinhos escolares em grupo, ou de lidar com a professora, imagine então ler um texto em frente a toda a classe. Bem, ele repetiu 3 vezes a quinta série e anos depois construiu toda a base teórica da maior arma de destruição em massa ja utilizada neste mundo.
Mas onde eu quero chegar?

"percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos: através da voz ou expressão facial, por exemplo, a pessoa que sobressai nessa habilidade percebe a variação e mudança no estado emocional de outra; a segunda ramificação da inteligência emocional"

O que diabos é esse Q.E.? Seria então, quanto maior seu Q.I. menor o seu Q.E.?
Então a pessoa mais burra e ignorante seria a mais sociável? Essa é a explicação?
Não sei...
continuando a linha de raciocinio.
Se eu escrevo em um blog, pode-se dizer que meu Q.E. não é muito alto, pois se fosse, eu não precisaria escrever em um blog. Então, meu Q.I. é alto? Acredito que também não, afinal, eu sou eu. E a questão de todo esse texto louco é... eu sou egoista, você é egoista, todos são egoistas..
Vou pegar novamente um trecho da definição de Inteligencia Emocional ;)


"uma habilidade de perceber estados internos, motivações e comportamentos de si próprio e dos outros e de agir de acordo com essa percepção."

Bem... pode-se confundir isso com sensibilidade, talvez. A conclusão que eu cheguei após ler muitos textos a respeito, é que a Inteligência Emocional nada mais é a capacidade que temos de perceber (consciente ou subconscientemente) sentimentos de pessoas que estão a nossa volta, e manipular nossos próprios sentimentos de maneira a qual fiquemos bem em relação a nós mesmos.
Por exemplo: Eu gosto muito de uma pessoa, e essa pessoa gosta muito de mim, e em hipótese alguma eu quero magoar essa pessoa. Mas por quê eu não quero magoar essa pessoa? Bem, eu não quero magoa-la pois se ela estiver magoada eu ficarei mal... eu ficarei mal... EU ficarei mal.

Então, não interessa a ninguém o que de fato se passa com o próximo, a unica coisa que interessa é como o próprio vai ficar em relação a uma outra coisa.
Se eu gosto muito dessa pessoa, é por um motivo, é porquê de alguma maneira essa pessoa me ajuda, então a mente cria esse gostar para que não nos afastemos dessa pessoa, e continuemos a ser ajudados. Mas no momento em que essa pessoa da alguma mancada e deixa de nos ajudar (para nosso subconciente, torna-se inutil), então gradativamente deixamos de gostar dela. Para isso, manipulamos nossos próprios sentimentos, ficamos tristes, choramos, as vezes até entramos em depressão... mas isso tudo é voltado para nós.

Outro exemplo é, por quê gostamos tanto de nossos pais? Simples. Porque dependemos deles, então existe esse gostar, nada mais que interesse, dependemos deles de uma maneira ou de outra, no momento em que não mais depender, talvez deixe de gostar.

Para poder ter a liberdade que tenho hoje, eu precisei bater muito de frente com meu pai, muito mesmo. Então, quer dizer que encarar o ser supremo de sua vida é ganhar liberdade?
Bom, não sei se os pais fazem isso concientemente, mas... seguindo a seguinte linha de raciocinio... se eu tenho atitude para encarar, bater de frente com meu pai, e discordar dele mesmo... eu posso ter atitude para bater de frente com qualquer um ou qualquer coisa, podendo ser tal coisa até mesmo o oferecimento de drogas.
Usarei o exemplo de uma pessoa amiga minha....
Pergunta: Você aprontou algo muito sério para seus pais não te darem tal liberdade?
Resposta: Não, se tivesse aprontado talvez eu tivesse a liberdade.

As palavras utilizadas não foram exatamente essas, mas a idéia foi essa... ou seja, essa pessoa amiga minha, consciente ou subconscientemente sabe que é necessário bater de frente. E os pais, em minha percepção genios, não dão tal liberdade porque o filho nunca teve coragem para bater de frente. Então, sabe-se lá a que conseguiriam negar.

Sei lá, é uma área ampla, e eu particularmente gostei de entender essa situação. As coisas realmente se encaixam em algumas áreas do estudo da psicologia. Infelizmente, a psicologia ainda não pode explicar tudo.

Meu único medo é pirar...

2 comentários:

Isah disse...

Wow texto profundo!
sabe esse ai dos pais eu entendi na primeira lida e achei bem provável ser verdade, mais só no subconsciente deles...

continue assim, só não pire ok? quero vc bom das idéias!

Potato Patata Caliente disse...

curti esse texto fico bem bom!
ps:bem bom foi ótimo!