quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Depoimento que o orkut me impediu de enviar...ta até dividido de 1024 caracteres em 1024 caracteres.. maldito orkut

Eu comecei a escrever esse depoimento erão 01:48.. agora são 01:58 da manhã, e como eu não sei se a primeira parte foi, vou recomeça-lo.
Bem, eu estou entediado, não tenho o que fazer, então, resolvi tentar expressar o carinho e apreço que sinto por ti.
Eu mentiria se dissesse que não tenho nem idéia do porque tentei me aproximar de ti, e entrar em seu grupo de amigos, na verdade eu sempre soube.
A história é algo mais ou menos assim:

Ao ve-la pela primeira vez, eu tolo inutil, me senti no direito de julgar, então (admito ter errado e ter sido preconceituoso), achei que você fosse apenas mais uma dessas garotas que andam por ai, zoando e zoando, principalmente quando a vi ficando com o henri, então pense: "nossa, ja esta ficando com um, quem será a próxima vitima?".... este m se mantém até hoje. E mesmo tendo aquela imagem errada e totalmente distorcida do que de fato você é, ou do que você demonstrou ser para mim (entenda, cada um te interpreta da maneira que quiser). Óbvio que você não é uma dessas




piriguetes que existem por ai, nem muito menos uma garota que quer apenas se aproveitar... e menos ainda, apenas um rostinho bonito. Você, Paula, demonstrou valor, demonstrou caráter, demonstrou sentimentos e grande acolhimento para comigo, em momento que eu mais precisava.
Agora entremos em uma segunda histórinha:
"Era uma vez, uma turma feliz, bem feliz mesmo, onde todos eram amigos, onde todos se amavam, com o tempo... esta turma se dividiu, mas ainda assim... em momentos de apertos, todos se uniam.
O tempo foi passando, pessoas se apaixonando, e o ano letivo ocorrendo, não sei dizer ao certo se mudaram, ou se simplismente as mascaras cairam,o que aconteceu... é que no ano seguinte eu não mais os aguentava, um mar de hipocresia estava instaurado para todos os lados para os quais eu olhava, sem exceção.
Sobrando apenas eu, o nill e o negão... A questão era, até que ponto?
Não podia ficar dependente daquilo, não podia ficar a mercê de uma unica amizade. O que aconteceria no dia em q brigassemos?
Então,

veio a cabeça a idéia louca, tentar juntar-me ao grupo de vocês, sim, por quê não? Fazer mais amigos.
Se eles são apenas rostinhos bonitos, eu só vou descobrir tentando, o povo que eu conheço também é... não faz diferença.
E admito que não foi nada fácil me incorporar ao seu ciclo de amigos. Porém, o que com certeza definiu que muitas vezes eu não desistisse, foi o apoio que você, o henri e a gabi davam, mesmo que por msn. Porque sinceramente, eu me sentia um merda ali naquele meio.
Me sentia um merda talvez por causa dogrupo que eu havia acabado de ver sendo destruido, e pensava que ali acabaria acontecendo o mesmo.
Porém, não aconteceu, eu fui sim acolhido e aturado, e admito que nunca me senti tão bem em um grupo de amigos, isso em grande parte devido a você.
Problemas? Todo mundo tem, mas só eu sei a barra que passei (e quando digo que só eu sei, é porque de fato só eu sei, talvez você não saiba, e nem venha nunca a saber da metade) e que ainda passo em relação a algumas coisas.Barra de chegar ao ponto de

ter na mente a idéia clara de suicidio. Mas, em muitos momentos, aquela garota que eu havia enrotulado como futil e tola, me acolheu, mesmo sem saber. Essa garota chamada Paula, me fez sentir vivo novamente, me fez sentir gente. Com gestos como me dar um tapão na cabeça (coisa que ninguém nunca fez, e até então eu nunca havia permitido), ou então pular em minhas costas, me chamar para ir ao museu da lingua portuguesa, ou a ressaca friends, e até mesmo algumas pequenas e bobas brigas. Mas tudo isso, com certeza me ajuda, ajuda muito.... Quanto a defeitos? Tenho certeza que você tem, isso não me resta dúvidas, porém, da para driba-los fácilmente, porque estar ao seu lado é estar em um momento de alto astral, e que mesmo o pior momento, se torna bom e divertido. Então, quando eu viro a noite no computador fazendo propaganda de vídeo seu, mandando para deus e o mundo o link do seu video, para ajuda-la na promoção, saiba que eu não estou conseguindo retribuir um centésimo de toda ajuda que você, o henri e a gabi

me prestaram mesmo sem saber.
Hoje eu tenho certeza que aquele rótulo que eu pus em ti na primeira vez que a vi, não é verdadeiro, você é você, não existe igual.
Obrigado por tudo, obrigado por ser como você é, obrigado simplismente por existir.
E tem mais uma coisa, se até hoje eu não te disse EU TE AMO. É porque eu te amo não são palavras suficientes para exprimir o que sinto por ti, e ainda estou procurando a expressão adequada.
Você foi e você é uma grande amiga, amiga a qual eu com certeza valorizo muito. E eu quero, eu desejo, eu torço, para que você sempre seja tal amiga...
Posso dizer que devo metade do que sou a ti, ao henri e a gabi.
Obrigado por tudo...

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Inteligência Emocional

Comecemos assim

"Na década de 30, o psicometrista Robert Thorndike, mencionou a possibilidade de que as pessoas pudessem ter "inteligência social" - uma habilidade de perceber estados internos, motivações e comportamentos de si próprio e dos outros e de agir de acordo com essa percepção."

É algo estranho, até pouco tempo ouviamos falar em Q.I., ou quoeficiente de inteligência. Estranho isso, até mesmo porque nunca foi provado que o Q.I. de uma pessoa possa ser medido. Mas mesmo sem poder ser medido, com certeza ja ouvimos falar em algum momento de nossas simplórias vidas que Einstein (o grandioso gênio por tras da física, e de repente da química) teve o Q.I. de 999, mesmo tendo repetido 3 vezes a quinta série.
Então, como é possível alguém com quoeficiente de inteligência tão alto ter repetido 3 vezes a quinta série?
Possível resposta? Ele era louco. Sim!... Louco, todo gênio é louco.
Uma resposta fácil, talvez aceitável, mas que não explica muita coisa. Puxando para o lado do Q.E. (Quoeficiente Emocional). Será se de repente Einstein não tinha capacidade para lidar com pessoas? Logo tinha muita dificuldade em fazer trabalinhos escolares em grupo, ou de lidar com a professora, imagine então ler um texto em frente a toda a classe. Bem, ele repetiu 3 vezes a quinta série e anos depois construiu toda a base teórica da maior arma de destruição em massa ja utilizada neste mundo.
Mas onde eu quero chegar?

"percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de sentimentos por estímulos: através da voz ou expressão facial, por exemplo, a pessoa que sobressai nessa habilidade percebe a variação e mudança no estado emocional de outra; a segunda ramificação da inteligência emocional"

O que diabos é esse Q.E.? Seria então, quanto maior seu Q.I. menor o seu Q.E.?
Então a pessoa mais burra e ignorante seria a mais sociável? Essa é a explicação?
Não sei...
continuando a linha de raciocinio.
Se eu escrevo em um blog, pode-se dizer que meu Q.E. não é muito alto, pois se fosse, eu não precisaria escrever em um blog. Então, meu Q.I. é alto? Acredito que também não, afinal, eu sou eu. E a questão de todo esse texto louco é... eu sou egoista, você é egoista, todos são egoistas..
Vou pegar novamente um trecho da definição de Inteligencia Emocional ;)


"uma habilidade de perceber estados internos, motivações e comportamentos de si próprio e dos outros e de agir de acordo com essa percepção."

Bem... pode-se confundir isso com sensibilidade, talvez. A conclusão que eu cheguei após ler muitos textos a respeito, é que a Inteligência Emocional nada mais é a capacidade que temos de perceber (consciente ou subconscientemente) sentimentos de pessoas que estão a nossa volta, e manipular nossos próprios sentimentos de maneira a qual fiquemos bem em relação a nós mesmos.
Por exemplo: Eu gosto muito de uma pessoa, e essa pessoa gosta muito de mim, e em hipótese alguma eu quero magoar essa pessoa. Mas por quê eu não quero magoar essa pessoa? Bem, eu não quero magoa-la pois se ela estiver magoada eu ficarei mal... eu ficarei mal... EU ficarei mal.

Então, não interessa a ninguém o que de fato se passa com o próximo, a unica coisa que interessa é como o próprio vai ficar em relação a uma outra coisa.
Se eu gosto muito dessa pessoa, é por um motivo, é porquê de alguma maneira essa pessoa me ajuda, então a mente cria esse gostar para que não nos afastemos dessa pessoa, e continuemos a ser ajudados. Mas no momento em que essa pessoa da alguma mancada e deixa de nos ajudar (para nosso subconciente, torna-se inutil), então gradativamente deixamos de gostar dela. Para isso, manipulamos nossos próprios sentimentos, ficamos tristes, choramos, as vezes até entramos em depressão... mas isso tudo é voltado para nós.

Outro exemplo é, por quê gostamos tanto de nossos pais? Simples. Porque dependemos deles, então existe esse gostar, nada mais que interesse, dependemos deles de uma maneira ou de outra, no momento em que não mais depender, talvez deixe de gostar.

Para poder ter a liberdade que tenho hoje, eu precisei bater muito de frente com meu pai, muito mesmo. Então, quer dizer que encarar o ser supremo de sua vida é ganhar liberdade?
Bom, não sei se os pais fazem isso concientemente, mas... seguindo a seguinte linha de raciocinio... se eu tenho atitude para encarar, bater de frente com meu pai, e discordar dele mesmo... eu posso ter atitude para bater de frente com qualquer um ou qualquer coisa, podendo ser tal coisa até mesmo o oferecimento de drogas.
Usarei o exemplo de uma pessoa amiga minha....
Pergunta: Você aprontou algo muito sério para seus pais não te darem tal liberdade?
Resposta: Não, se tivesse aprontado talvez eu tivesse a liberdade.

As palavras utilizadas não foram exatamente essas, mas a idéia foi essa... ou seja, essa pessoa amiga minha, consciente ou subconscientemente sabe que é necessário bater de frente. E os pais, em minha percepção genios, não dão tal liberdade porque o filho nunca teve coragem para bater de frente. Então, sabe-se lá a que conseguiriam negar.

Sei lá, é uma área ampla, e eu particularmente gostei de entender essa situação. As coisas realmente se encaixam em algumas áreas do estudo da psicologia. Infelizmente, a psicologia ainda não pode explicar tudo.

Meu único medo é pirar...